domingo, 7 de novembro de 2010

UMA NAGOYA PRA FRENTE; UM PACOTE DE REVISÕES DO CFB PRA TRÁS

GOL. Conferência da ONU sobre biodiversidade, realizada na cidade japonesa, no último dia 29, aprovou cláusula que dá a comunidades e país nativo acesso a repartição de lucros de produtos desenvolvidos a partir de elementos da selva. Embora os percentuais não tenham sido definidos, trata-se de uma conquista da qual participou ativamente a delegação brasileira.

DECLARAÇÃO INFELIZ. Animada com as perspectivas de cifras, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixera, declarou à Folha: “Ficou claro que proteger a biodiversidade é muito mais do que cuidar de bichinho. Trata-se, na verdade, de um recurso estratégico, uma nova fronteira”. Alguma coisa contra “bichinhos”? Nova fronteira pra quem?

CHUVA DE GOLS CONTRA. Prestes a tramitar num Congresso Nacional em que a oposição não tem número nem para emplacar CPIs, o projeto ruralista/governista de alterações ao Código Florestal Brasileiro (CFB) tem caminho livre para anular qualquer tentativa de salvar os biomas nacionais. Veto presidencial seria milagre.

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